Também chamado de evasão escolar, o problema do abandono estudantil vai muito além de algum tipo de mal-estar. Histórica e culturalmente, os resultados da questão ficam intrinsecamente ligados a fatores como desigualdade social e comprometimento do desenvolvimento cognitivo, intelectual e cultural.
Isso posto, acaba se fazendo básico ressaltar que, quanto mais os estudantes se afastam do ambiente escolar, mais desqualificado será o mercado de trabalho no futuro próximo. Por mais óbvio que isso aparente e seja, de fato, trata-se de algo capaz de influenciar negativamente na economia do país, que por sua vez se mostra e sempre se mostrará dependente da igualdade ou desigualdade social.
Em outras palavras, é como se o problema fosse negativo a todos os envolvidos: ao aluno, que não se preparará da maneira adequada para seu futuro, isso englobando todos os aspectos; para os professores, que muitas vezes se sentem culpados pelo abandono; e para o próprio gestor escolar, que, ao ser colocado de frente com um problema dessa ordem, pode ficar sem reação ou tomar a decisão mais equivocada possível.
Trabalho em dois períodos
Seguindo na linha dos fatores social e cultural inicialmente comentados, o trabalho em dois períodos também acaba se apresentando como um agravante neste processo como um todo. O que acontece com essa questão é aquilo que muita gente já conhece: quem abandona a escola por necessidade financeira via de regra acaba optando por trabalhar em dois períodos, como manhã e tarde, por exemplo.
Prejudicial na visão de um contexto macro, a decisão pode acabar dificultando ainda mais a volta desse indivíduo aos estudos, o que também termina comprometendo sua dependência financeira.
Causas
Em paralelo ao trabalho em dois períodos, que muitas vezes consome o estudante no sentido de levá-lo a outro nível de exaustão, acaba sendo necessário pontuar as causas que normalmente carregam o estudante a tomar esse tipo de decisão.
Nesses casos, os especialistas em educação acabam apontando para alguns fatores desencadeadores da evasão escolar. Um deles é a falta de interesse mesmo, que, por mais simples que seja, acaba causando pesadelos nos administradores escolares, que muitas vezes ficam sem saber a origem da insatisfação.
Outro ponto trata da dificuldade de aprendizagem, que, associada à necessidade de trabalhar e à falta de estímulo familiar, pode protagonizar o combo do abandono. Questões de saúde, assim como doenças crônicas e propostas pedagógicas, também podem interferir neste processo.
Dá números finais à lista a questão logística, a exemplo do comprometido transporte até o local do estudo, que também pode interferir de maneira prejudicial no ambiente escolar e na relação aluno x instituição de ensino em si.
Para resolver o problema, não há nada melhor e mais indicado do que se poder olhar para o próprio umbigo. É como se a responsabilidade da escola em garantir a permanência do aluno em sala de aula ficasse em xeque o tempo todo. Há solução, mas é preciso contar com um sistema diferenciado por trás. É aí que entra o KAITS.